Pressentia que partia desde logo em desvantagem." Eu" era aquela que precisava de muita ajuda e "ELE" aquele que na sua agenda tinha encontrado uma hora para me receber.
Parecia sério. Vamos lá ver se ELE a pode receber.
Consegui arranjar uma hora.
Não, ELE conseguiu arranjar-me uma hora,
Senti que me tinha conseguido enfiar num buraco
Assim pensava eu.
Além de partir atrás da zona de partida, ELE sabia de mim mais do que eu sabia dele ( achava Eu aquela :Sra. Em Desvantagem
Não acreditava nada no que estava a fazer. A sensação era: OK. vou fazer um favor em troca da ajuda que o meu amigo me deu.
Bom, dizia esse amigo: tens MESMO que ir ao psicólogo.. Conheço um.
Foi tipo: já estás num estado em que eu não posso fazer nada por ti. Só um profissional.
Ás vezes temos que fazer trocas. Algumas memórias das aulas de antrologia.
Fui mas sem antes dar um salto ao computador ver uma fotografia DELE.
Assim esta surpresa estava controlada, julgava eu.
Detesto surpresas, principalmente de pessoas que vão olhar para mim tipo ratinho de laboratório.
Isso, sentia que ia ser dissecada.
TRimmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm! Silêncio acompanhado pelo trinco da porta.
Boa tarde, sou Eu venho para ELE.
Primeiro registo: duas port para entrar na sala. Duas portas.
Durante dias este facto deu azo às minhas maiores fantasias sobre o porquê da sua necessidade.
Só podiam ser portas corta-fogo.😊
Se ELE soubesse isto, tínhamos que falar sobre o assunto...
Saí toda estropiada. Sim, a minha cara parecia meia destruída.
Importante também ,pois me sentia uma personagem de um filme do Woody Allen.
Sempre havia um sofá e duas portas.
Um ponto a meu favor. Atriz!Afinal a vida não era sempre a perder.
0 comentários:
Postar um comentário