segunda-feira, 1 de abril de 2013

Sentei-me, abri ansiosamente a carteira, um estado de alma que em nada se viria a comparar com os minutos que se seguiram.
Foi sábado à tarde. Aquele dia em que ainda temos o domingo, por isso ainda estamos serenos.
Procurei o maço de cigarros. Ainda estava meio cheio, que é como tudo se deve manter. Deve ser esta a dose certa que define a esperança.
Tirei um cigarro. O fumo ganhou forma de passeios junto à praia, de olhares coniventes. Coniventes porque tantas vezes secretos.
Lá vai mais uma volta e uma pirueta, um rodopio seguido de salto acrobático.
Dois pensamentos e um voo planado.
Já não fumo.



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